Bruna Surfa bem

Vi ontem o filme da Surfustinha. É obra! A mulher faz um “papelão” e pelo que parece é moça para outro tipo de programas, ou seja, novelas. Evidentemente que o corpo da Deborah Seco (será assim?) chama atenção, mas toda a trama, o que está por detrás das cenas de sexo, é bem mais complicado do que parece.

Esperança

Foram 700 mil a mandarem lixar a Troika pelo país. Gostaria de acreditar que é o principio do fim dos tiques perversos da democracia económica global, mas não sou assim tão crente. Enquanto existirem pessoas preguiçosas para pensar e agir, manipuláveis, continuaremos dependentes de terceiros.

Passam as espinhas

Na semana passada a ASAE fechou a cozinha do tasco onde Cavaco ia jantar. Por uma vez, não podiam ser menos zelosos? Com sorte e jeitinho, o PR apanhava uma congestão, passava horas em agonia e sofrimento, e tínhamos de substituir o dito por alguém, qual pessoa, até podia sair num sorteio.

Autoridade sem limites

O novo código do trabalho mais o tal acordo que a UGT fez questão de apadrinhar, são brutalmente violentes para os trabalhadores que não tem margem de manobra para fugir a nada, é mais ou menos consensual.

O que me irrita profundamente é que, se não bastasse os patrões mandarem como e quando querem. ainda nos impõem os dias em que descansamos, ie, nem para gozar os nossos tempos livres como quisermos somos livres para o fazer.

Declaração de interesses

De tanto ouvir falar na Maçonaria, deixo claro que prefiro a padaria,  a geografia e a cona da Maria.

Dicionário?

“como que pode uma coisa tenta”.

Esta foi a frase que algum retardado decidiu escrever para se googlar e chegar a este blog. Três impressões: ou abreviou, o que em tempos de crise pode ser uma boa política para ver se consegue fazer igual quando tratar de algo sério, ou de facto não percebe um boi do que anda a fazer ou está de visita e a tentar entrar na língua, ou semelhante, de Camões…

Fabulástico

Recebi hoje no correio uma carteira feita  em pele de piça. Vinha do conselho de ministros de portugal e autografado por todos os dignos representantes do estado.  é uma forma, digo eu, de espelhar a forma como me fodem o dinheiro, todos os dias.

Quase que me apateceu

E estive quase lá! Ao  fim de uns meses largos sem escrever aqui no tasco, deu-me uma vontade imensa de voltar à escrita… mas foi-se!

Vários temas e divagações, alegrias e tristezas. Mas foi-se a vontade, outra vez.

Entre  a vontade de e a inércia de escrever foram-se dois minutos.

A paz, o pão, educação, saúde, habitação…

Tem meses, mas volto à carga. Desta vez por causa do que ouvi da boca de um rapazinho da Associação de Pais, Albino qq coisa, a lamentar-se do facto dos filhotes terem tido notas piores nesta 2ª fase de exames. Primeiro, quem vai a uma segunda fase, geralmente, é para tentar melhorar, óbvio, mas sobretudo os mauzitos. Ora, muitas negas é surpresa? Depois, disse o rapazinho, porque prepararam os petizes para uma parte da matéria e saiu outra no exame. E depois? Não devem os rebentos saber de tudo? É razoável que tenham a papinha toda feita? E quando entrarem no mercado de trabalho? Estarão preparados para a selva ou ficamos pela mediocridade?

Um pequeno favor para a mesa do canto, pode ser?

Diz o Primeiro Ministro (José Sócrates) para a uma das suas secretárias:
– “Vou atirar esta nota de 100 Euros pela janela e fazer um português feliz.”
– “Sr. Engenheiro, não acha preferível atirar 2 de 50 e fazer 2 portugueses felizes?” – diz a Secretária.
– “Não faça isso, Sr. Primeiro Ministro. Atire 20 notas de 5 e faça 20 portugueses felizes!” – diz o Escriturário lá no seu canto.
Ouvindo isto tudo, reage a senhora de limpeza:
– “Porque é que o senhor Primeiro Ministro não se atira da janela e faz dez milhões de portugueses felizes?”

Sexo com todos?

Eu sou liberal na cama, ou no sofá, ou no chão, ou onde der jeito para praticar o coito muitas vezes e a que horas se quiser, mas talvez deva mandar à bardamerda ou mamar na quinta pata do cavalo, o animal que veio parar a este blog com a pesquisa “fotos de gajas a fuder com cavalos“. Além de ser uma besta, nem escrever direito sabe.

Nome aos bois

Naturalmente sou encharcado, como qualquer um de nós portugueses, com informações de pânico em relação ao futuro. O país vai cair na bancarrota, os juros sobem, as reformas não chegarao, etc etc etc

Querem fazer-nos uma lavagem ao cérebro, diária, senão vejamos:

420.000,00 €	TAP	Administrador	Fernando Pinto
371.000,00 €	CGD	Administrador	Faria de Oliveira
365.000,00 €	PT	Administrador	Henrique Granadeiro
250.040,00 €	RTP	Administrador	Guilherme Costa
247.938,00 €	ISP	Administrador	Fernando Nogueira
245.552,00 €	CMVM	Presidente	Carlos Tavares
233.857,00 €	ERSE	Administrador	Vítor Santos
224.000,00 €	ANA COM	Administrador	Amado da Silva
200.200,00 €	CTT	Presidente	Mata da Costa
134.197,00 €	Parpublica	Administrador	José Plácido Reis
133.000,00 €	ANA	Administrador	Guilhermino Rodrigues
126.686,00 €	ADP	Administrador	Pedro Serra
96.507,00 €	Metro Porto	Administrador	António Oliveira Fonseca
89.299,00 €	LUSA	Administrador	Afonso Camões
69.110,00 €	CP	Administrador	Cardoso dos Reis
66.536,00 €	REFER	Administrador	Luís Pardal: Refer
66.536,00 €	Metro Lisboa	Administrador	Joaquim Reis
58.865,00 €	CARRIS	Administrador	José Manuel Rodrigues
58.859,00 €	STCP	Administrador	Fernanda Meneses

Tendo como referência que o vencimento de Cavaco Silva é 10.381€, porque razão os partidos politicos nao dão o nome aos bois? Estão a proteger os seus “boys”?
Razão tem o PCP que nestas jornadas parlamentares sugeriu cortes por todo o lado na estrutura do Estado (mas nas televisões, nas reportagens que fizeram dessas mesmas jornadas, só fizeram “capa” com as supostas intrigas entre Passos e Sócrates…)

Turquia – como eles conduzem

Voltemos ao tema, desta vez como eles se comportam na estrada. Numa palavra: animais!

 

De facto, vi de tudo o que julgava já não ser possivel: em contramão na auto-estrada, sem luzes à noite, atrevessar sem pedir licença ou o minimo cuidado, ultrapassagens perigosas, desrespeito pelos semáforos, etc etc etc

 

De facto, parece que a sinalização é meramente decorativa e que as leis de transito existem para serem rompidas. A regra é simples: chegar primeiro, não interessa como!

 

Dão-se a tudo, até a parar na principal AE que liga Istambul à capital Ankara e fazer um simples lanchinho ou descansar à sombra de um chaparro. Incrivel.

 

Para quem tinha conduzido no ano anterior em Itália e julgava que estava vacinado para tudo, enganei-me redondamente. É claro que ao fim do quarto dia já fazia como eles: buzinava, aguardando que me deixassem passar, e conduzia pelo meio da faixa, impedidndo que me ultrapassassem. São dois dos truques para não existirem acidentes (e apenas vi um, mesmo com aquele caos).

 

Se forem lá conduzir, mantenham a calma e esperem de tudo. Reclamar não vale a pena, que eles não querem saber. Deve ser o calor que lhes frita a mioleira (quase nenhum carro tem AC)

Viagem à Turquia em 14 dias – resumos e dicas básicas

Volto aqui para umas impressões breves sobre uma viagem que acabei de fazer e que pode ajudar quem pense em algo do género:

Pessoas: 2
Avião: 720€ (escala em Madrid)
13 noites (sempre em hotel de 4 estrelas em 7 cidades diferentes): 960€
Carro por 9 dias: 350€ (nem pensem em usar a empresa de rent-a-car National)
Combustivel: 170€ (3100 quilómetros no total)
Despesas: 800€ (incluido seguro de viagem/assistencia e saude)
Total: 3000€

É um tipo de viagem que só pode ser realizada por quem goste de “papar” estrada: nunca fizemos menos de 250 km por dia. Ar-condicionado absolutamente obrigatório;

Indispensável levar GPS (o da NDrive funcionou na perfeição) e mapa de estradas (podem adquirir na Educação Nacional)

Fundamental a ajuda de uma agência de viagem para escolher os hotéis (a 4×4, no Porto, fez um trabalho magnifico). Nem pensem em dispensar estes serviços. Valeram cada cêntimo.

Voltarei em breve para algumas apreciações individualizadas, da comida aos turcos, das estradas aos costumes.

Silver & Gold

e ao fim de quase cinco meses, voltei. procurei os links na barra direita, mas foram-se. identidades de pessoas semi-desconhecidas. lugares sem espaço nem tempo. arte urbana ou melancolia vulgarmente conhecida como tédio. a cena de falarmos de nós (ou não). do riso, ou longe disso. entre mortos e feridos.