Já lá vão uns anos em que fazia Porto-Lisboa-Porto de carro, no meu velho mas potente Lancia Delta HF Turbo (deve ser o único carro que tive que ainda me lembro do nome do modelo…). Conduzia depressa. Hoje é uma seca e por dois motivos principais: i) por um lado, os radares nas auto-estradas, radares convenientes mas que apenas estão lá para apanhar o incauto. É de senso comum que um veículo recente atinge velocidades como 160 km/hora sem colocar em perigo ocupantes ou veículos que circulem na mesma via; ii) custo das portagens aberrante. Pagar perto de 20€ para fazer um percurso cheio de incidentes, com remendos a toda a hora, com ratoeiras permanentes, com muros de protecção que parecem estar ali para nos atemorizarem, para ver funcionários de um qq consórcio a coçar os “tarecos” em hora de trabalho…
Não há pachorra. É melhor ir de comboio, com um mp3 a tocar e um livro para nos acompanhar. A não ser que a despesa seja suportada pela empresa que nos paga, mas isso aí já é um problema de gestão.
E vêm aí mais 100 radares.
Veja como e porquê em:
http://radares50-80.blogspot.com/